Você provavelmente já ouviu falar em edge computing – ou computação de borda, em livre tradução –, um conceito que tem chamado a atenção do mercado de um modo geral, desde empresas de telecomunicações até aquelas focadas em logística, manufatura, serviços públicos, entre outros.
Em um mercado que busca cada vez mais eficiência e inteligência operacional no processamento de dados, o termo se popularizou justamente por permitir integrar tecnologias, como smartphones, eletrodomésticos, computadores, sensores, câmeras e drones, tornando-as muito mais rápidas.
Quer saber como? Continue a leitura deste artigo e fique por dentro!
Como funciona o edge computing?
O edge computing é uma tecnologia que está diretamente relacionada à Internet das Coisas, capaz de processar e armazenar os dados localmente. Ainda não entendeu? A gente explica para você!
Antes de mais nada, é importante lembrar que a Internet das Coisas visa o tratamento de dados por meio dos dispositivos terceiros, que reúnem todas as informações e, somente então, as armazena em um data center ou, ainda, na nuvem.
Quando falamos em edge computing, nos referimos a uma tecnologia que permite coletar e tratar esses dados de forma local. Ou seja, que separa tudo aquilo que pode ser processado na rede local, diminuindo consideravelmente o tráfego de dados e, claro, tornando o processo muito mais rápido.
Ao contrário do que se imagina, no entanto, o edge computing não veio para acabar com o cloud computing, e sim para garantir um modelo híbrido que ofereça ainda mais benefícios para as empresas.
Afinal, uma vez coletados e armazenados, os dados podem ser enviados posteriormente à uma rede central e fundamentar relatórios de longo prazo. Ou seja, é possível garantir um trabalho eficiente e em conjunto.
Benefícios do edge computing
Não dá para negar que o avanço da tecnologia trouxe – e ainda traz – inúmeros benefícios para a sociedade de um modo geral. As empresas, em especial, aproveitam esta ciência para otimizar seus processos, aumentar a produtividade e o desempenho e, consequentemente, melhorar seus resultados.
Mas, com tanta informação disponível, é essencial também contar com um sistema capaz de tratar os dados de forma simples, rápida e segura. E é por isso que o edge computing se popularizou tão rápido.
Com a menor necessidade de enviar informações por longas distâncias, o edge computing reflete na diminuição de custos para a transmissão dos dados, uma vez que não demanda pontos centrais maiores – e bem mais caros.
Além disso, a tecnologia, que é bastante estratégica, pode ser uma excelente opção para quem sofre com instabilidade na rede ou precisa de informações sempre à mão de forma rápida e precisa.
É o caso de câmeras de segurança, por exemplo, que podem processar informações e usar inteligência artificial para armazenar apenas informações importantes.
Quem pode se beneficiar com o edge computing?
Uma das grandes vantagens do edge computing é que ele pode ser aproveitado em todos os setores da economia. Mas é em locais onde a latência precisa ser a menor possível, que ele ganha ainda mais destaque. Isso inclui, principalmente:
- Indústrias do setor têxtil;
- Empresas do setor petrolífero;
- Hospitais e clínicas da área da saúde;
- Indústrias farmacêuticas e muito mais.
Quando falamos em áreas, o marketing, comercial e financeiro despontam entre aquelas que mais se beneficiam do edge computing, embora a estratégia possa ser aplicada em toda a companhia.
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