3 gargalos nas lojas virtuais que a tecnologia pode resolver

Nos últimos anos, o número de lojas virtuais em funcionamento no Brasil aumentou consideravelmente. Em 2021, o setor de e-commerce cresceu 26,9% e teve faturamento recorde de R$ 161 bilhões. E, ao que parece, o ano de 2022 deve registrar números ainda maiores. 

De acordo com dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), somente nos primeiros seis meses do ano o segmento registrou um faturamento de R$ 73,5 bilhões. A previsão para os próximos meses é de um crescimento ainda mais robusto.

Embora os números sejam promissores, assim como as vantagens, investir no comércio eletrônico nem sempre é uma tarefa fácil. É preciso se manter atento às novas tecnologias e ter em mente que é o imediatismo quem dita o ritmo.

Afinal, no mercado online, o tempo é curto e a maioria das atividades dependem uma da outra para prosseguir.

 

Quais são os maiores gargalos das lojas virtuais?

O e-commerce segue batendo recordes ano após ano e há ainda muito a ser explorado. E quem deseja vender pela internet deve prestar atenção nas dificuldades que aparecem no caminho e eliminar os gargalos de operação mais comuns.

Em um cenário no qual a inovação predomina, apostar na tecnologia como aliada é o segredo de quem deseja expandir suas lojas virtuais.

De fluxos logísticos e gestão operacional a rotinas financeiras e problemas relacionados aos recursos humanos, os riscos de um negócio online são muitos. Afinal, à medida que as lojas virtuais florescem, os negócios tendem a ficar mais complexos. 

Conheça os principais gargalos deste segmento.

 

Lentidão na confirmação da compra

A compra online é baseada no imediatismo. Ou seja, um site bem estruturado, com acessibilidade e design intuitivo, atrai consumidores que estão em busca de agilidade, praticidade e segurança. 

Um dos maiores gargalos das lojas virtuais é, justamente, este: a dificuldade de confirmar uma compra devido à quantidade de etapas que os clientes precisam percorrer em um site ou aplicativo. Pelo menos é o que aponta o anuário da CX Trends 2022, realizado pela Octadesk em parceria com a Opinion Box, uma pesquisa que informa tendências de “experiência do consumidor”.

Nesse cenário, para evitar problemas de navegação ou lentidão na confirmação da compra – além de erros na troca de informações ou dificuldade de login –, as lojas virtuais devem contar com o apoio de profissionais capacitados. Isso inclui, por exemplo, especialistas em experiência do usuário (designers de UX) e em usabilidade (designers de UI).

Uma equipe com conhecimento técnico e experiência em e-commerce também é bem-vinda, especialmente para apoiar a estruturação das etapas de vendas e pós-vendas da plataforma e do negócio em si.

 

Falta de integração para agilizar processos logísticos 

Outro gargalo importante está relacionado aos problemas logísticos. Aproximadamente 60% da desistência de compras online é causada pelos fretes mais caros que os produtos. E isso acontece, muitas vezes, pela falta de integração entre sistemas e empresas.

Oferecer entregas rápidas e programadas com baixos custos de envio pode não ser tão simples. Mas com softwares específicos e soluções eficazes de integração de sistemas, que permitam compartilhar informações e dados de entrega e traçar rotas eficientes, por exemplo, esta pode ser uma realidade e alternativa para quem deseja garantir aos clientes um serviço mais eficiente.

 

Gestão de estoque para uma boa experiência omnichannel

A experiência é tudo quando falamos em lojas virtuais. E quem deseja vender online precisa investir em uma logística eficiente para que os processos funcionem de forma integrada: do controle de estoque até a gestão do sistema de envios.

E quando falamos em omnichannel, o problema é ainda maior. Há, ainda hoje, uma falta de integração do inventário da loja com as vendas e são essas informações desatualizadas que podem causar erros, atrasos e quebra de estoque.

A boa notícia é que existem ferramentas que podem auxiliar nas diferentes etapas dessa estruturação da logística, considerando as demandas, sazonalidades e muito mais.

É inegável que o comércio eletrônico veio para ficar. Mas, para que as lojas virtuais floresçam, é importante enxergar a tecnologia como aliada e adotar ferramentas e sistemas inteligentes que permitam integrar uma boa gestão operacional e logística.

Para gerir estes gargalos com excelência, é importante que as lojas virtuais firmem parcerias com empresas de TI capacitadas para identificar os problemas e propor soluções rápidas e seguras, pensando na saúde do negócio e na satisfação do cliente.

LEIA MAIS: Qual o papel da TI no comércio varejista?

 

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