Um relatório recente divulgado pelo Google revelou que o Brasil deve ter um déficit de 530 mil profissionais de tecnologia até 2025. De acordo com o levantamento, realizado em parceria com a Associação Brasileira de Startups (Abstartups), neste período a busca por novos talentos deve atingir a marca de 800 mil.
Embora os números sejam alarmantes, o estudo apenas evidencia uma preocupação que já é comum no setor: sobram vagas, mas faltam pessoas qualificadas para atender às necessidades do mercado.
Globalmente, dentre as áreas que apresentam os maiores problemas estão:
Aprendizado de máquinas de IA (36%)
Arquitetura de nuvem/Planejamento (36%)
Arquitetura de TI/Planejamento (34%)
Organização de TI / Automação (32%)
Analista/Cientista de dados (30)
Projeção de dados (24%)
Aplicação de desenvolvimento/DevOps (24%)
Administrador de rede (21%)
Administrador de base de dados (21%)
Desenvolvedor de aplicativos mobile (19%)
Monitoramento de compliance (18%)
Administração de armazenamento (17%)
Gerenciamento de mobilidade empresarial (15%)
E outro dado alarmante: apenas 7% das startups entrevistadas para o estudo consideram ter todas as competências profissionais de que necessitam atualmente.
Não dá para negar que o impacto para o mercado como um todo é gigante, já que a falta de especialistas pode prejudicar a sustentabilidade dos negócios. Para as startups, no entanto, o desafio é ainda maior. Isso porque, uma vez que esse tipo de empresa lida diretamente com inovação, a demanda por profissionais de tecnologia é ainda mais alta – tal qual a disputa por talentos.
A falta de profissionais de tecnologia no Brasil
Para 92% das startups brasileiras entrevistadas para o estudo, a falta de profissionais de tecnologia no país causa atraso nos seus negócios, um problema que ameaça a sobrevivência das empresas.
As startups entrevistadas revelam ainda que as áreas de tecnologia com maior escassez estão ligadas diretamente a soluções estruturais e de aperfeiçoamento dos processos de trabalho. Essas lacunas reforçam o que foi dito acima, ou seja, são uma grande ameaça à perenidade dos negócios.
Os setores com maior escassez, de acordo com o estudo são:
Dados (ciência, engenharia, análise) (49%)
Desenvolvimento de produto (digital) (43%)
Inteligência artificial e Aprendizado de máquina (41%)
Cibersegurança e Segurança Digital (30%)
Desenvolvimento de negócios (17%)
Gestão de projetos (digital) (16%)
UX (11%)
Cloud (11%)
Outro (8%)
Marketing Digital (growth) (8%)
Recrutamento (tecnologia) (4%)
Conteúdo (digital) (2%)
Como explicar a escassez de profissionais de tecnologia?
Estamos conectados em quase 100% do tempo. E para manter a engrenagem girando, é preciso contar com profissionais especializados. Embora o mercado esteja à procura de gente para trabalhar, não existem pessoas disponíveis para suprir essa demanda.
Seja pela limitação regional (São Paulo concentra 43% das vagas de TI) ou pelas grandes barreiras que alguns grupos – mulheres e negros – ainda enfrentam no mercado, os motivos que nos levam a uma escassez de profissionais de tecnologia são muitos.
Mas, assim como em outras áreas, a defasagem curricular das escolas é um dos principais entraves. Os jovens ainda sofrem com falta de condições e, consequentemente, de estímulos – muitos, inclusive, não sabem todas as vertentes e possibilidades oferecidas pela tecnologia.
A falta de conhecimento, conteúdo prático e experiência técnica, aliás, lança luz a outro gargalo importante – agora dentro das empresas. O Brasil sofre com a falta de profissionais de tecnologia com nível de senioridade mais elevado, o que significa que os novos talentos não têm com quem aprender e, por isso, costumam assumir cargos cada vez mais altos sem ter a expertise necessária.
De acordo com o levantamento, o Brasil é o nono colocado no tema entre os países da América Latina.
Para os profissionais, a falta de uma cultura organizacional, de gestão e de salário também são fator de desmotivação, o que causa outro problema: a alta rotatividade.
Com a adoção de sistemas de trabalho remoto e híbrido, devido principalmente à pandemia, muitos profissionais passaram a dar mais atenção à qualidade de vida, negando oportunidades ou deixando empresas que não aderem a regimes de trabalho mais flexíveis.
O problema é que o mercado cresce a passos largos e está em constante mutação. E contar com pessoas qualificadas e preparadas para atender as demandas é essencial para quem deseja alavancar os negócios.
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Alocação de profissionais: uma saída para a falta de profissionais
Para garantir a perenidade e sustentabilidade dos negócios, muitas empresas têm apostado em alternativas estratégicas, como a alocação de profissionais.
Nesta modalidade, a empresa interessada firma parcerias com outras especializadas em TI, que se encarregam de montar a equipe mais adequada para suprir todas as necessidades do negócio.
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Esses profissionais ficam alocados na empresa que contratou a alocação e podem exercer as mais diferentes funções, como suporte de TI, integração de sistemas, sustentação e manutenção de soluções, sistemas legados e muito mais.
A grande vantagem de investir na alocação de profissionais é que a parceira procura entender todas as necessidades da empresa para montar uma empresa pronta para inovar e tornar a empresa mais competitiva e alinhada com as tendências do mercado.
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O estudo completo está disponível neste link.
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